sábado, 4 de janeiro de 2014

Riquezas do nosso campo.

      O campo nativo tem a grande virtude de ter um grande número de espécies, das mais variadas famílias, principalmente gramineas (poaceas) e leguminosas (fabaceas). Na grande maioria das vezes, basta um diferimento (de 20 a 30 dias) para verdadeiras maravilhas reaparecerem.
      Abaixo seguem algumas espécies que apareceram após esse diferimento.
      A riqueza destas espécies não está só na beleza, mas no alto teor de proteína que possuem, pois são leguminosas e são consumidas pelos animais.




Arachis burkartii






Macroptilium erythroloma









Stylosanthes leiocarpa





Desmodium incanum




Mimosa strigillosa










Desmodium adscendens

Campo de capim barba-de-bode. Paisagem rara no bioma Pampa, mas nós temos!

Campo de capim barba-de-bode são característicos da região das Missões. A grande maioria foi transformada em lavoura. Mas aqui está preservado. E devido a baixa carga de pastejo, está em pleno florescimento.

Aristida jubata. (capim barba-de-bode)

domingo, 27 de outubro de 2013

Entrada da noite... sol de um lado, lua cheia do outro

Uma panorâmica da sede...


A mesma vista, mas do canto da casa...
É o tipo de vista que lava a alma de qualquer um... o campo e o cinamomo se preparando para a primavera... dentro de casa, a lareira nos espera, ansiosa...

"pedaço de céu com terra, rodeado de cinamomos..." 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

As "raízes" do campo nativo...

  Para os que acreditam no potencial do campo nativo como alimentação principal para o gado e que querem uma alternativa de manejo que aumenta a resistência das plantas a estiagem.
    São resultados preliminares, mas o trabalho foi desenvolvido na Embrapa Pecuária Sul com plantas de Paspalum notatum (grama forquilha) onde metade dos vasos foi manejado com "folga" (corte aos 10 cm de altura e frequência de 375 graus-dia) e a outra metade com "aperto" (corte aos 3 cm de altura e frequência de 150 graus-dia). O trabalho durou 2 meses - do plantio de perfilhos simples e com as raízes cortadas  até a colheita - o que indica como essas plantas respondem rápido ao manejo.
     O princípio é simples: quanto mais raízes a planta tem e quanto mais fundo elas forem,  mais água e nutrientes ela tem disponível e mais tempo vai resistir a uma seca.
     Então um diferimento no início da primavera permitirá o crescimento e aprofundamento das raízes, preparando a planta para enfrentar a seca que virá (e que vem, todo ano...)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Homenagem a Maçambará...

De volta de uma tropeada.

João Sampaio - Luiz Marenco

"Das Três Bocas ao Itu quantas léguas que terá?
Talvez a mesma distância do Itaó a Maçambará
Me espera ali na cancela que a noite vai ser de lua
E eu vou chegar ao tranquito esporeando a saudade tua

Ao repechar o baixo fundo no costado da coxilha
Vou me apear e colher pra ti uma flor de maçanilha
Venho guloso de afeto peão de tropa e capataz
De volta ao rancho que ergui há quarenta anos atrás..."